Ladrão na Noite

A Festa de Momo

Na Roma antiga, o mais belo soldado era

designado para representar o deus Momo no culto a Dionísio (Baco), ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância. O Rei Momo é considerado o dono do Carnaval, é quem comanda a folia. Possui uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica. Vindo da mitologia grega, ele é filho do sono e da noite, e acabou expulso do Olimpo (morada dos deuses), porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades.

Nem é preciso fazer muita força pra perceber que

a figura de “momo” representa satanás, que também foi expulso dos céus por querer usurpar a Glória de Deus. No Brasil, a figura do “rei” momo foi introduzida no carnaval em 1933. Em um cerimonial ritualístico, lhe é entregue a chave da cidade e durante todo o período de carnaval é ele quem comandará a folia. Em outras palavras estão dizendo, “satanás, tome a chave de nossa cidade, reine absoluto”. E é exatamente isso o que acontece. Basta dar uma olhada nos jornais após a quarta-feira de cinzas, pra perceber o alto índice de criminalidade e acidentes durante esse período. O que reina é a luxuria , farras, bebedices, libertinagem, orgias e tudo o mais que for de profano e carnal possível.

Mas o que esperar de um culto pagão

disfarçado de “evento cultural”? Afinal, as origens do carnaval remontam do Egito Antigo, Grecia e Roma. Era vinculado aos cultos de colheita e fertilidade. Devemos nos abster de tudo o que for relacionado a esta festa profana, comandada por satanás e seus demônios. Redobre a vigilância, estejais firmes e em constante oração. Guarde o que tens para que ninguém tome a tua coroa, não a de momo, mas a da salvação eterna em Cristo Jesus!